Minas Gerais: de Congonhas do Norte até Diamantina (93 km)

Na noite anterior, fez um frio duca em Congonhas do Norte. Desci para jantar batendo os dentes, e subi rapidinho. Nesse dia, fiquei incomunicável, pois não havia sinal de celular, tampouco o Hotel Xodó tinha wi-fi.

De manhã, névoa nas serras, mas céu azul acima, desci para o café da manhã e frio ainda. Depois do café, desci com a bicicleta e bagagens e parti. Sol forte, ar frio. Fotos na igreja de Congonhas e peguei a estrada de terra para Gouveia. Quem chega em Congonhas do Norte só sai por estrada de terra ou volta pelo asfalto de onde veio.

Essa região está na fímbria da Serra do Espinhaço, nos finzinhos dela, portanto se tem um relevo menos agressivo, mas sempre muitas subidas. Saindo de Congonhas, vê-se os restinhos de serra ao lado esquerdo da estrada. Bom, foram 42 km de terra, subindo e subindo e descendo, às vezes, sem nenhum ponto de apoio, localidade, bar, mercearia, apenas um sítio ou uma casinha de vez em quando. Estradão, trechos de cascalho, trechos com talco, muitas pontezinhas e córregos de água gelada.

Ao fim dos 42 km, cheguei à rodovia asfaltada. Mais 12 km e cheguei à cidade de Gouveia. Cheguei cedo à Gouveia, uma hora da tarde. Se tivesse chegado mais tarde, ficaria por lá mesmo, mas como era cedo, almocei em um self-service, passei mensagens para casa, e segui viagem. E de bucho cheio tive que enfrentar as enormes subidas na direção de Diamantina.

Sobe, sobe, sobe, até que aparece uma placa: Altitude máxima 1430 metros. Conferi com o gps e ele apontava 1437 metros, certinho. Daí em diante, é mais ou menos descida suave até Diamantina. Cheguei em Diamantina às dezesseis horas, aproximadamente. Queria porque queria me hospedar no centro histórico. Passei por uma pousada que se chamava Pousada Dona Dazinha, não gostei do nome e continuei mais adiante. Encontrei uma pousada com um nome mais chique, estava lotada. Fui em frente e encontrei um hotel, estava lotado. Voltei e na pousada de Dona Dazinha tinha vaga, com diária a cinquenta reais, não entendi nada e me hospedei nessa. Depois de tirar o caldo de poeira vermelha do corpo, passeei pela cidade e jantei. Diamantina é muito bonita e bem cuidada, assim como Ouro Preto e Tiradentes, entretanto parece mais normal, menos turistada que suas irmãs. É isso.

Sem título

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4 thoughts on “Minas Gerais: de Congonhas do Norte até Diamantina (93 km)

  1. Todo mundo ficou com esse preconceito por causa do nome da pousada de Dona Dazinha e a dela ficou vacante.
    Tai venu tu errado?

    E o bagageiro tá aguentando?

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